MALDIÇÃO ORIGINAL HOLOGRÁFICA

Esses dias o Rodrigo Romo explicou largamente sobre a Maldição Familiar, como ela é gerada e se espalha por gerações, assim como as consequências para quem a carrega (link).

Muitas pessoas se revoltaram, achando que a justiça divina dá conta dessas situações através da lei do amor, da fé, da luz, etc. No entanto, é necessário muito estudo, conhecimento e humildade para aceitar que infinitos fundamentos de magia estão escondidos ou perdidos nas religiões e culturas pagãs, muito antes do surgimento do cristianismo e das seitas da “nova era”. A origem das maldições – não apenas as familiares – se perde nas culturas pagãs pelo tempo, provavelmente trazidas pelos povos exilados de Capela, Tau Ceti e outros, que aprenderam as artes da guerra e da magia e, justamente pelo mau uso desses conhecimentos, acabaram exilados aqui.

Um fato que a maioria das pessoas não entende, é que uma maldição é como uma flecha atirada num determinado momento, mas que nunca cessa. Uma vez lançada, ela continua atingindo gerações e gerações, apenas fortalecendo sua força destruidora.

A verdade, infelizmente, é que quem criou a “cultura da maldição” foi a própria humanidade, que agora carrega o peso e a responsabilidade pela limpeza desses contratos e amarras ancestrais. Gerações e gerações utilizaram de feitiços, mandingas, decretos, promessas, toda forma de magia inimaginável para se proteger, para afastar seus inimigos e para conseguir o que queriam perante seus deuses.

Mas todos, enquanto humanidade, fomos vítimas de uma maldição original. Ou seja, o pecado original como descrito na Bíblia foi largamente aceito por gerações fazendo com que muitos até os dias de hoje aceitem sua origem pecaminosa e impura. Sendo o argumento utilizado por todas as religiões cristãs até os dias de hoje, angariando inacreditavelmente, multidões através do medo e culpa holográficos.

Se você não sabe como o pecado original foi descrito naquele livro, leia abaixo, logo após o suposto casal ter comido do fruto da árvore do conhecimento, do bem e do mal e preste atenção nas palavras utilizadas:

“Então o Senhor Deus declarou à serpente: “Já que você fez isso, maldita é você entre todos os rebanhos domésticos e entre todos os animais selvagens! Sobre o seu ventre você rastejará, e pó comerá todos os dias da sua vida.

Porei inimizade entre você e a mulher, entre a sua descendência e o descendente dela; este lhe ferirá a cabeça, e você lhe ferirá o calcanhar”.

À mulher, ele declarou: “Multiplicarei grandemente o seu sofrimento na gravidez; com sofrimento você dará à luz filhos. Seu desejo será para o seu marido, e ele a dominará”.

E ao homem declarou: “Visto que você deu ouvidos à sua mulher e comeu do fruto da árvore da qual eu lhe ordenara que não comesse, maldita é a terra por sua causa; com sofrimento você se alimentará dela todos os dias da sua vida.

Ela lhe dará espinhos e ervas daninhas, e você terá que alimentar-se das plantas do campo.

Com o suor do seu rosto você comerá o seu pão, até que volte à terra, visto que dela foi tirado; porque você é pó e ao pó voltará“.

Adão deu à sua mulher o nome de Eva, pois ela seria mãe de toda a humanidade.

O Senhor Deus fez roupas de pele e com elas vestiu Adão e sua mulher.

Então disse o Senhor Deus: “Agora o homem se tornou como um de nós, conhecendo o bem e o mal. Não se deve, pois, permitir que ele também tome do fruto da árvore da vida e o coma, e viva para sempre”.

Por isso o Senhor Deus o mandou embora do jardim do Éden para cultivar o solo do qual fora tirado.

Depois de expulsar o homem, colocou a leste do jardim do Éden querubins e uma espada flamejante que se movia, guardando o caminho para a árvore da vida.

Gênesis 3:14-24

Ou seja, aquele a quem a humanidade chama de Deus, teria imposto a maldição original. Apenas em teoria, pois os textos foram manipulados, traduzidos e alterados inúmeras vezes. Todavia, por mais de dois mil anos esta praga foi aceita por milhões de almas, que unidas criaram uma parte volumosa do nosso umbral planetário.

No entanto, essa tradução dos textos originais é uma grande mentira, entre tantas outras.

A ideia do pecado original foi introduzida propositalmente naquele livro 300 anos depois de Cristo, por São Agostinho, que certamente tinha conhecimento de magia e cultura pagãs, já que muitos fundamentos foram absorvidos das culturas e religiões politeístas para as religiões monoteístas.

Segundo as traduções dos textos originais, de acordo com Mauro Biglino em “A Biblia não é um livro sagrado”, ele diz inicialmente que “os Elohim não criaram o homem no sentido que nos querem fazer crer, porque Adão e Eva não são os progenitores da Humanidade e os Elohim nunca temeram que Adão obtivesse a hipotética vida eterna, uma vez que esta não lhes pertencia nem mesmo a eles, que tinham, com certeza, uma vida longuíssima se comparada com a escala humana, mas em todo caso destinada a ter um fim, a morte, exatamente como nós.

O “Adam” foi afastado do Gan-Eden porque, a partir de um determinado momento, poderia constituir um perigo real ou pelo menos, criar vários problemas práticos na gestão do contexto criado, principalmente por ter o auxílio dos Elohim que eram mais ligados à nova criatura e poder ter acesso às práticas de laboratório, que deviam ser reservadas à raça dominante. Em conclusão, não existe o Pecado Original.

Em resumo, a humanidade sofreu o controle em massa através da manipulação do medo e da culpa criados pela mentira do pecado original e da maldição criada pelo suposto deus que nunca existiu, pois os Elohim eram um conjunto de seres vindos do espaço, ou seja, os Anunnaki. E Adão e Eva eram um conjunto de seres humanos desenvolvidos através da manipulação genética, que mantinham contato direto com os Elohim, adquirindo ao longo do tempo o conhecimento de seus progenitores e se tornando uma ameaça à soberania Anunnaki.

Houve sim uma separação, mas os motivos não foram a desobediência ao deus supremo, como foi ensinado.

O que se seguiu a partir da instituição do cristianismo é notório, através da condenação de pecadores, impuros e hereges à morte, ao inferno, ao isolamento e ao sofrimento eterno. E assim por muito tempo, era considerado legítimo amaldiçoar os impuros. Quantas mães não amaldiçoaram seus filhos e vice-versa, maridos amaldiçoaram suas esposas e vice-versa. Tudo em nome da fé em um grande holograma.

Para se ter uma ideia de quantas almas estão presas neste holograma, a inquisição católica durou desde o século XII até o início do século passado. Cerca de 800 anos de nossa história. Sem mencionar a inquisição protestante que também fez infinitas vítimas, julgadas e condenadas por seus pecados.

Felizmente hoje temos acesso à informação e podemos questionar livremente tudo o que nos foi imposto pelas religiões, mas muitos de nossos antepassados estão presos no Umbral remoendo seus pecados, suas faltas e suas mágoas contra suas famílias que os abandonaram apenas por pensarem diferente, ou por seu desejo de liberdade.

O poder da cura vem da aceitação do momento presente, quando você aceita o que É, sem o ego que irá certamente se revoltar quando der conta de que foi manipulado em nome de um holograma.

Limpar este holograma de medo e culpa não é um processo simples, pois ativa elementais de fanatismo e negatividade, mas é possível a partir do trabalho interno de desapego. Um caminho diário de autoafirmação de sua própria mestria, pois não há mais a necessidade ou a figura holográfica de um salvador.

O que podemos fazer é solicitar ao nosso Ancoramento, nossos guias, mentores espirituais, que através de nossa própria consciência, mais almas presas nestes limbos umbralinos possam ser despertas e libertas.

O que ficou no passado, acabou. Podemos refletir, escolher novos caminhos e felizmente cocriar uma nova realidade.

É apenas com a aceitação do que somos hoje é que poderemos coletivamente quebrar os hologramas matriciais do passado. Não com revolta ou ódio, mas com a consciência de que somos deuses, criadores de realidades, conectados à espiritualidade pelo coração, pela intenção e pela retidão.

Se o pecado e a maldição da condenação eterna nunca existiram, não há o que perdoar.